No período dos anos de 1935 a 1945 as colônias imperiais europeias foram afetadas pelas tendências do nazismo. Oposto a isso, surgiu a Resistência Francesa, lideranças oponentes idealistas, que lutavam em prol a um país livre da ocupação nazista e do regime de governado por Pétain, a qual este que havia se expandido em suas respectivas metrópoles.
Com a França humilhada, Marechal Pétain (primeiro ministro
francês), assinou o acordo de rendição à Alemanha, que se tornou o condutor da
política de colaboração com os alemães. Seguindo nesse plano, a França foi
dividida em duas zonas principais: a ocupada pelos nazistas e a não ocupada
pelos supostos regimes livres, lideradas por Pétain, tendo como capital a
cidade de Vichy. Surgiria assim, o Estado francês, depois chamado de França de
Vichy.
Contrapondo aos ideais de Pétain, o general Charles De
Gaulle junto com os Aliados, como por exemplo, a Grã Bretanha busca uma França
livre. Nos anos 1943 a 1944, várias declarações francesas CFLN (Declaração do
Comitê Francês de Libertação Nacional), indicam nas entrelinhas possíveis mudanças. Exemplos de seus discursos foram os de Constantina anunciado em 1958 e a Conferência de Brazzaville em 1944. No pós‑guerra,
a Constituição de 1946 não resolveu a questão das relações entre a França e os
países do Magreb.
O modernismo de Vichy tem suas raízes no ideário de elite
administrativa que tirou proveito das circunstâncias excepcionais da guerra
para esboçar uma ligação com os meios empresariais convertidos à
industrialização, um plano a constituir no pós‑guerra uma ambiciosa política
econômica colonial.
Ao fim dos anos 1940 e início da década de 1950, nascem algumas
organizações religiosas na Argélia, onde
refletia fielmente o sentimento das classes pobres e oprimidas, nas quais as
convicções, os valores e as regras islâmicas eram fundamentais. Estas adotaram
então uma postura mais ativa contra as classes dominantes ocidentalizadas e
contra o imperialismo.
REFERÊNCIAS
MAZRUI, Ali A. (Ed.). História Geral da África VIII: África desde 1935. Brasília: UNESCO, 2010.
YAZBEK, Mustafa. A Revolução Argelina. São Paulo: Unesp,
2010.
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