Em busca da libertação

  Comando militar da França Livre 1944,  pelo general Charles de Gaulle

      A França teve seu o controle enfraquecido nos países do Magreb com a derrota de 1940. Só no pós­‑guerra tentou restabelecer seu controle. Com isso, chegaram a implantar um regime caracterizado de opressão, supostamente conduzida com o intuito de libertar os povos da dominação estrangeira.

          Durante a Segunda Guerra Mundial os argelinos combateram lado a lado com as tropas francesas sofrendo grandes perdas. Milhares deles perderam a vida diante das tropas nazistas.
        Para lutar em prol da França, estabeleceu-se o compromisso para com os argelinos que ao término do conflito mundial seria implantada na Argélia uma república federativa, dando-se assim ao fim do regime colonialista. Foi na Conferencia Brazzaville 1944, general Charles de Gaulle do comando militar da França Livre, havia promovido melhorias na participação do povo argelino nos assuntos nacionais, mas isso  não atenderam a nenhumas expectativas da população.
     Todavia, após o fim do conflito, a França recusou-se de conceder a independência à Argélia, provocando várias manifestações nas ruas das maiores cidades argelinas que foram reprimidas violentamente pelas forças francesas. Nesse sentido, as tentativas de resistências argelianas foram altamente boicotadas pelos grandes líderes franceses.
        Deste modo, no livro a Revolução Argelina de 2010, o autor Yazbek demonstra a percepção de que os argelinos não conseguiriam a independência por vias legais. Sendo assim, foi criada na Argélia a Organização Especial (OS), que posteriormente criou o Comitê Revolucionário de Unidade e Ação (CRUA). Este possuía nove líderes onde seriam responsáveis pela organização da insurreição armada.
     Um desses líderes era Ahmed Ben Bella, que foi um dos maiores defensores da Argélia, sendo considerado o herói da revolução. Sob o comando da Frente de Libertação Nacional (FLN), criada em 1947, inicia-se os confrontos da Revolução Argelina em novembro de 1954. A FLN afirmou que naquela data começava a luta revolucionária pela extinção do colonialismo na Argélia e pela restauração do Estado argelino.

REFERÊNCIAS:

YAZBEK, Mustafa. A Revolução Argelina. São Paulo: Unesp, 2010.

MAZRUI, Ali A. (Ed.). História Geral da África VIII: África desde 1935. Brasília: UNESCO, 2010. 

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